Cerca de meia centena de estudantes do Instituto Politécnico da Guarda (IPG), treinadores, entre outras entidades, estiveram presentes esta quinta-feira, no Seminário “Futebol para Pequenos e Graúdos, organizada pela instituição.

A sessão de abertura contou com o presidente da AF Guarda, Amadeu Poço, o Diretor da FPF, Arménio Pinho, o Vice-presidente do Instituto Politécnico da Guarda, André Salgado, a subdiretora do Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto (ESECD) do IPG, Natalina Casanova.

Durante a apresentação Amadeu Poço referiu que é “importante não quebrarmos a ligação ao futebol porque como o próprio nome indica esta formação é para pequenos e graúdos”.

O evento contou com a presença do Diretor Técnico Adjunto da Federação Portuguesa de Futebol, José Guilherme Oliveira, o Diretor da FPF, Arménio Pinho, e o Treinador no projeto “Walking Football” da FPF, André Coelho que foram os conferencionistas.

O professor José Guilherme, começou por referir que numa altura em que o sedentarismo está muito inserido na população, têm de haver formas para que os pequenos se tornem mais ativos. “85% das crianças com menos de 11 anos sofre de inatividade física”. E esse é um dos objetivos que o projeto “A Hora dos Super Quinas” pretende ajudar assim a colmatar este número tão elevado de sedentarismo.

Já numa idade mais avançada o Walking Football, foi ainda, um outro projeto da FPF que foi abordado. Esta iniciada tem como objetivo principal incentivar a prática desportiva das pessoas com idades superiores a 50 anos, promovendo a integração e o convívio em prol de uma vida mais ativa. A variante do futebol pretende combater o isolamento, o sedentarismo, a depressão, melhorar os índices de saúde e aumentar a interação social dos praticantes. 

O diretor da FPF, Arménio Pinho, começou por esclarecer que esta prática surgiu inicialmente após um estudo com “doentes com diabetes tipo 2 e com cancro da próstata”. É uma modalidade de desporto adaptado, onde se joga a andar e não a correr, “permitindo com isso uma prática mais inclusiva para todas as pessoas, além de melhorar significativamente os índices de saúde e bem-estar para a longevidade ativa”.

No final o treinador no “Walking Football, André Coelho, aconselhou alguns exercícios práticos que os treinadores podem realizar com esta faixa etária mais envelhecida.